Se você está ativo na rede mundial de computadores, com certeza essa sigla pipocou na sua tela em algum momento a partir de 2020.
De repente, a mídia estava produzindo conteúdos e matérias sobre ESG, no LinkedIn as pessoas estavam atualizando seus cargos e as empresas abrindo vagas incluindo a sigla.
Mas afinal, o que é ESG?
ESG é o acrônimo de Environmental, Social, and Governance, ou em português, ASG, de Ambiental, Social e Governança.
De maneira bem simples e resumida ESG é a sustentabilidade empresarial pela perspectiva do mercado financeiro.
O que não é ESG?
– Não é a solução para problemas ambientais e sociais;
– Não é um novo modelo de gestão;
– Não é sinônimo de sustentabilidade;
– Não é o novo triple bottom line;
– Não é gestão ambiental;
Por que ESG começou a ganhar mais espaço?
Os investidores e tomadores de decisão estão olhando para a sustentabilidade dentro do contexto das corporações.
Isso sempre aconteceu, mas a pandemia jogou luz e acelerou o debate sobre diversas questões ambientais, sociais e de governança nos mercados de capitais ao redor do globo.
Sabemos que, cada vez mais, propósito e lucro andam de mãos dadas e que práticas sustentáveis contribuem para a perenidade dos negócios. Temos dados que demonstram que investimentos socioambientais e de governança corporativa estão ligados a uma melhor performance financeira.
Desde que foi criado, em 2005, o ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial – da B3 (bolsa de valores oficial do Brasil), por exemplo, subiu mais e teve menor volatilidade do que o Ibovespa, o indicador mais importante de desempenho das ações negociadas na bolsa brasileira.
A carteira atual do ISE vigora até 30 de dezembro de 2022 e conta com empresas de diversos setores e que são bem conhecidas por nós, como TIM, Natura, Lojas Renner, Ambipar, EDP, Cielo, WEG, entre outras.
Inclusive, lá no site do ISE existe a Plataforma ESG Workspace, que disponibiliza uma série de dados que ilustram o desempenho das empresas participantes.
Qual a relação entre ESG e Ciências do Mar?
- Quantas dessas grandes empresas têm sede ou realizam suas operações em cidades costeiras?
- Quantas vezes e com qual profundidade assuntos relacionados ao oceano e zona costeira são considerados no critério “A” (ambiental) ou “S (social)”?
- Sabemos que o clima, emissão de carbono, GHG Protocol são pautas em ebulição para o mundo dos negócios, mas e o impacto disso no oceano faz alguma diferença para essas empresas?
Se você gostou desse tema, vamos deixar aqui dois links que nos guiaram na construção desta publicação.
Um deles é o “A Evolução do ESG no Brasil”, estudo lançado pela Stilingue e Rede Brasil do Pacto Global, e o outro é o site do ISE da B3 que é um prato cheio para quem gosta desse mundo de dados, investimentos e sustentabilidade.